sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sempre precisei de um pouco de atenção

Acho que não sei quem sou, e isso não é ruim. Acho que cada vez que me defino, que me rearrumo, enxergo uma necessidade de evoluir. E evoluir aqui não é ter uma alma melhor, mais bondosa...as vezes a minha evolução precisa ser colocar a boca no mundo, colocar a palavra pra fora, porque como disse Viviane Mosé, palavra presa é tumor!

Hoje eu sei, eu passei do limite, passei da conta...desabafei pra não desabar. Eu que amo reticências precisava muito de um ponto final. E ponto final não é mesmo agradável. Agradável é reticências, as vezes até interrogação é mais agradável que ponto final.

Eu sei, é que sou ansiosa por demais. Me atropelo. Dessa vez pensei bastaaaante, mas tão rápido que acho que não acompanharam. Sim, eu pensei na consequência, mas queria uma consequência surpresa e não aquela que vem pré anunciada em ameaça. Na verdade, quero consequência nenhuma pra mim e consequência de tumor de palavra presa para os desafetos.

É, foi um dia daqueles...aliás, ainda não foi! Eu tô aqui. E sempre estarei, mesmo quando me escondo. Mesmo quando me atropelo. Mesmo quando chuto o balde. O telefone não mudou, nem o endereço, mas a paciência mudou pra caramba! Ta aí! Acho que é isso! Quando eu era mega explosiva e falava tudo o que pensava, me fazia mal e me criticavam. Tentei evoluir e me tornei uma dor presa. Uma pessoa que deixava pra lá pensando que o problema lá ficava melhor. Ai as pessoa me cobraram: "Vai lá, dá um soco!" ou "Parte pra outra!", " Não deixa de falar isso não"...Ai o que aconteceu???Evoluí pra falar mesmo na cara tudo que penso e sou explosiva até me fazer mal.

Opa!Será que retrocedi?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Quem ai tem cara de pêssego?

Ontem no restaurante:

Garçom: - Deseja beber alguma coisa?
Eu: - Sim, ontem eu bebi suco de uva. Hoje quero de outro sabor, o que mais tem ai?
Garçom: - Já sei, vou trazer de pêssego! Eu adoro! Você tem cara de que gosta também!

Isso, acabou o episódio, porque eu não respondi nadinha.