sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Obrigada Universo...

A qualquer hora Deus (ou como você preferir chamar) vem e sacode o pano da sua mesa. 
Cai tudo revirado, inclusive você mesmo se encontra pelo avesso. Re-começa a se re-descobrir.
 No meio do que parece caos, pode perceber que uma xícara com a boca para baixo não é tão ruim. 
E vê também que não vale a pena cuspir no prato que comeu. Vê que sempre cai algum garfo e chega um homem. Talvez nem seja novo. Mas vai começar tudo de novo...
Aparecem amigos que não ligam se você usa copos de requeijão e comem com você o pão que o diabo amassou.
Debaixo do pano as vezes tem até mágica e você, com medo de perder, estava se privando de ver. De viver.
Mastigue comigo esse amadurecimento amargo e beba um pouco da minha imatura idade. Não tenha pressa. A digestão é melhor devagar. Não se prenda no previsível, deixe a alma vagar.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Era Ana Paula agora é Natasha"

Natasha sabe que está na imaginação masculina vestida de couro. Devoradora de homens com chicote na mão.
Mas a Ana Paula que habita em seu interior não se impressiona com os carros importados e presentes imponentes. Quem ganha os pensamentos dela é aquele que nunca disse um "oi". Mas sempre pisca um dos olhos, lentamente, diretamente para ela, sempre que a vê.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Minha paz


Obrigada Meu Deus!
Vim compartilhar com vocês esse momento lindo da minha vida. Nunca vivi assim tão consciente dos mistérios da vida, com tanto auto-conhecimento. Com essa coragem que vem do céu. Uma certeza de que Deus está comigo, de que o tempo é meu amigo. De que não sou mais ansiosa e vingativa como fui na adolescência. De que sei passar TPM's sem chorar e períodos férteis sem me ofertar. Demorei mas descobri que colegas não são a mesma coisa que amigos. Até aprendi a colocar em prática a história de não levar o trabalho (na cabeça) pra casa após o expediente. Aprendi (no ARITA) e coloquei em prática o perdão, e cara, isso é realmente lindo! Aprendi a apreciar a rotina, que por mais que possa parecer ruim, é sempre linda nas coisas simples da vida...Sou a autora, atriz, roteirista e diretora da minha rotina e por isso sei ver a graça das pessoas atravessando o sinal em meio a um dia de trânsito infernal. Aprendi que não é fraqueza chorar e choro de ver crianças aprendendo a ler. Peço a Deus todos os dias para não endurecer o coração das pessoas. Pelo menos não por muito tempo. Vivi e vi como é importante, por mais que na hora pareça besteira, não fazer com os outros o que você não quer pra você. Não pra mostrar pra ninguém e sim pra ter paz interior. Sei que auto-estima e motivação são super importantes na vida. Mas as vezes elas somem e isso nem é motivo de desespero. Enfim, estou transbordando alegria, paz e amor. Obrigada a todos que me deram as mãos nos momentos difíceis. Estou prontinha pra retribuir.

sábado, 2 de julho de 2011

Amores abortados


Tenho até medo de pronunciar a palavra sina, mas será que é meu destino?
Já no meu primeiro amor tive que me afastar antes de aprender o que era desgaste, o que era “não deu certo”. O amor de adolescência com a descoberta do sexo foi pesado demais para os meus pais e pesado pra mim é carregar um talvez dentro do coração até hoje. Talvez tivesse dado certo. Talvez esse sentimento que sinto por ele até hoje tivesse acabado se eu tivesse tempo de ter vivido.
Muitas pessoas devem pensar o contrário: Ah! Que bom! Você não conhece o que é um namorado virar seu amigo. Não conhece o que é o sexo esfriar. Não conhece o que é simplesmente desgostar.
Mas eu realmente gostaria de ter vivido até o fim, usado mais as várias possibilidades dos meus relacionamentos. Tentei diversas vezes mais.
Novamente mal vi o feto se desenvolver. Pra mim o coração e cérebro estavam já bem formados, mas o amor foi abortado.
Um amor que julguei ser maduro e durar pra vida toda me surpreendeu com um mix de acontecimentos que se traduzem com falta de maturidade.
É estranho demais sofrer decepções não gradativas. O relacionamento se foi como que num golpe certeiro de foice. Acordei e...onde está o meu amor? Como eu era antes de me acostumar com essa rotina?
Estou me redescobrindo. Ainda gosto dele, mas a decepção abortou o amor e ceifou minha vontade de tentar de novo.
Se ele me pergunta o que fazer para esquecer, digo que agora também tenho alguns choques de realidade para lhe oferecer.
Bola pra frente. Barriga pra dentro. Peito pra fora.

sábado, 11 de junho de 2011

Minha frase do momento

Bola pra frente. Cabeça erguida. Barriga pra dentro e peito pra fora!

domingo, 29 de maio de 2011

Panamá

Não quero desgrudar do meu chapéu de bamba. Toda tristeza dá um samba.

terça-feira, 24 de maio de 2011

As outonais

A roda gigante da minha vida deu uma virada. Estou de cabeça pra baixo. Sei que não é pra deprimir e sim para ver o mundo com outros olhos, abortando certas convicções. Estou com vontade de falar de mim, mas a preguiça também me consome.Como nasci no outono, leiam abaixo e entendam um pouco mais de mim.




As Outonais

"As mulheres de verão vêm e vão. As outonais, não. As primaveris gostam de frege. As outonais, de tons de bege. As invernais são informais. As outonais - embora, vez que outra, deixem você hibernar sob o seu pulôver fazendo barulhos de urso e às vezes até topem fazer coisas com chocolate na cama - são mais formais.
Cuidado com as mulheres de meia-estação. São mulheres de meia-calça e meia paixão.
A melhor definição conhecida para uma mulher outonal é: torneira moderna. Daquelas lisas, em que nada indica a temperatura da água. Nem "F", nem "Q", nem "H" (de hot), nem "C" (de cold), nem pontinho vermelho ou azul. Ela pode vir pelando quando você quer fria e fria quando você quer pelando, sabe como é? Você sabe como é.
As outonais tem um jeito de fazer você se sentir o primeiro dos homens. Um pré-macaco, um organismo primário.
O outono não é uma estação feminina, apesar de elas ficarem tão bem de botas. Por isso elas estão sempre na defensiva, se sentem intrusas num mundo marrom e masculino. Sua defesa é o desprezo e a moda. Desprezam você e se vestem para outras mulheres.
A elegância das outonais é o seu uniforme de campanha. É com ele que elas ocupam a nossa estação, e nos arrasam.
Só se aproxime delas se for chamado.
E com muito, mas muito, cuidado."



Luiz Fernando Veríssimo